Thursday, February 01, 2007

Aniversário

Aniversário de Obina e de Cláudio Max, jogo do Flamengo, um dia dos Deuses. Fora de casa, o time daquele que é conhecido como “Melhor que Eto’o” vai a campo contra os pupilos do Caixa, que está no Caixão, pelo Rubinhão, antigo Caixão, ou o que quer lá que seja. A partida que havia sido adiada pelos bombeiros finalmente aconteceu e, justiça seja feita, o melhor venceu.

Sou do tipo que acha que times pequenos ou, sendo politicamente correto, clubes de menor investimento servem para encher o campeonato e para perder dos times grandes, que são as alavancas das competições. Já tivemos experiência no ano passado da final da Taça Rio entre Madureira e Cabofriense, que foi um fiasco de público e emoção. O pensamento deve ser o mesmo das provas de meio-fundo do atletismo ou das provas rápidas de ciclismo por equipe, onde há um ‘coelho’ que arma o caminho para o craque. É muito melhor quando apenas um figurante rouba a cena por algumas rodadas e depois entregue o bastão para quem devidamente deve brilhar.

Depois de dois anos onde o bizarro imperou nas primeiras rodadas da Taça Guanabara, onde os resultados mais esdrúxulos aconteceram, finalmente os donos do espetáculo iniciaram o certame apresentando algo de útil. Alvíssaras!

O querido Rubro-Negro repetiu a escalação, repetiu a disposição e o número de gols marcados. O aniversariante foi o principal jogador em campo. Ele é limitado, claro, porém descobriu como se deve jogar pelo Flamengo tal qual Nunes e Gaúcho haviam feito nos anos 80 e 90. Naturalmente caiu nas graças da torcida, e isso é o que importa, é o necessário para fazer com o que o jogador mais importante do clube (a torcida) passe a apoiar a equipe. Hoje, com Obina no jogo a torcida apóia; sem ele, humm... não sei.

O Flamengo dominou a partida no primeiro tempo, teve duas bolas na trave com Juninho e conseguiu o primeiro gol apenas aos 39 minutos, em jogada onde Obina ganhou uma disputa aérea e a bola sobrou para Juan. No segundo tempo, o segundo tento foi marcado por Renato Augusto, este sendo o seu primeiro gol como profissional no clube. O ‘Novo Zico’ da vez merecia já há algum tempo marcar esse gol, pois sempre foi um dos artilheiros nas divisões de base e ainda não havia marcado no ‘time de cima’. Então Ney Franco resolveu mudar a equipe, colocando Roni e Léo Medeiros nos lugares de Juninho e Renato Augusto, e o time relaxou.

Logo após as mudanças, o Americano descontou em uma falha do bom goleiro Bruno, mas a metade final do segundo tempo foi descartável, pois o jogo já estava resolvido.

Venceu o time grande, assim como deve ser em qualquer campeonato, onde time grande só pode perder ou empatar com outro grande - perder para pequeno é suicídio.

Veremos como será o clássico da Região dos Lagos, no próximo final de semana.

Positividade:
· Obina, que não marcou mas serviu e ganhou seu parabéns.

Negatividade:
· As lambanças da arbitragem no jogo do Campeão na Região dos Lagos.


Alexandre Machado, 01/02/2007

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